quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


                 Meu poema do dia:  "Conto de cangaceiros"

no povoado das Pedrinhas
dona Rufina foi molestada
por  Val filho do prefeitoito
esse por sinal um bom sujeito
a cidade era bem administrada



o delegado seu Julio Bento
rápido prendeu o rapaz malino
o lamento  foi dar ao prefeito
do que o seu filho tina feito
e para cadeia do moço era o destino



seu Fernando que era o prefeito
deu um abraço no delegado pelo que fez
e foi e o seu filho e falou:
que sirva de lição ao senhor
para que nunca faça isso outra vez



o filho do prefeito fez um juramento:
-quando eu voltar da capital
com esse delegado vou  acertar
no meio da praça eu vou lhe matar
por causa desse mal



passou seis anos o moço voltou da cadeia
pediu para o seu pai adiantado a  herança
ele disse que era para ajudar uma entidade
e que estava arrependido da atrocidade
agora era só ajudar crianças



seu Fernando acreditou na conversa do rapaz
e deu a ele a sua parte em dinheiro
o moço que se chama Armando
saiu pelos povoados convidando
quem quisesse com ele ser cangaceiro



Armando com o dinheiro da herança
comprou muito armamento
e gibão de coro para os cangaceiro
da herança gastou todo o dinheiro
para se vingar do delegado Julio Bento



o delegado Julio Bento que não era nada bobo
foi morar em outra cidade bem longe
mas o Armando estava decidido
de pegar o endivideo
não importava para ele a onde



morava no povoado da Laginha
a ex mulher do delegado
Armando e seu cangaço foi até lá
e pediram informações para a  dona Lalá
mas ela disse que lembrar dele nem do passado



no entanto conversa vem conversa vai
a dona Lalá se distraiu
disse: eu não vou contar que ele foi
e levou cinquenta cabeça de boi
para uma  cidade que faz muito frio



a cidade que faz muito frio é o Morro do Chapel
Armando tirou do bolço a carteira
e com um sorriso estampado no rosto
 disse para a dona: eu sei que é pouco
mas já da pra fazer uma feira!



o cangaço se enveredaram para o Morro
mas logo que chegaram tiveram a noticia
destacado o delegado foi para Irecê
foi ele  pra  lá um caso resolver
junto com mais dez polícia



como já era tarde da noite
Armando resolveu passar a noite no Morro
o cangaceiro procurava uma pretendente
foi num barzinho do velho Vicente
que ele conheceu uma dama pra namoro



do lado do bar tinha uma boate para dançar
o armando convidou a moça e perguntou o nome
ela disse: Cris é meu nome seu moço
na mão desse velho eu muito sofro
ele nunca foi meu pai seu homem



Armando ficou vermelho feito um pimentão
e disse para a Cris assim: você quer viver comigo?
 hoje da qui para frente
você não é mais escrava do Vicente
que judiou muito contigo



Armando ele é descarado casado abusou de mim
até aqui eu vivia calada com medo de morrer
mas a partir de hoje eu sou a tua companheira
mas agora sendo eu a sua mulher
eu falo do Vicente o que ele é
um molestador de bacia cheia




Cris vou te mostrar o que  merece
para eu esse tipo de gente
toma essas cincos balas do meu treisz oitão
e vai acertar suas contas lá com o cão
seu maldito descarado  vicente




-Cris eu moro com meu cangaço no ermo
mas o de comer amor e carinho não te deixo faltar
quer entrar no meu cangaço e ser minha senhora?
pra você tem lugar e tem até de sobra
o que você não teve com Vicente prometo te dar


-oxente como eu vou resistir um convite desse
vou com você para qualquer lugar que tiver que ir
me de uma cartucheira para me armar
pois a gente não sabe o que vai encontrar
tem uns cangaceiros por aqui



mas não demorou muito o delegado Julio Bento
ficou sabendo do cangaço doseu rival o  Armando
arrumou as trouxas e se picou para Jacobina
ele sábia que a morte seria a sua sina
 se desse de frente com estava te procurando



o Armando estaca desposto a pegar o delegado
nem que fosse no inferno
ele dizia para o seu cangaço:
-esse velho cabruncu um dia eu acho
nem que seja num cemitério



e o cangaço partiu para Jacobina
e Cris inflamada para vingar a cadeia de Armando
só que ela não sábia o que aconteceu
porque o delegado o moço prendeu
mas independente ele o moço  estava amando



no meio da viagem tiveram uma surpresa
foram surpreendidos pelas polícia de Salvador
e não era pouca polícia no caminho que passava
pararam eles e queria quem explicava
de alguém para ser  defensor



Cris deu explicação para os policiais
ela disse que eles estavam indo para a mata caçar
e o lugar era perigoso de mais
disse que antes de ontem  morreu dois rapaz
vitimas de Tamanduá



 os policiais empenhados na operação "Carcará"
liberaram o cangaço para fazerem a suposta caçada
de repente se ouve um gemido
era a dona Cris que o Armando era marido
de uma Jararaca a dona foi picada



o Armando pois ela no seu cavalo
e voltou para o Morro do Chapel ligiro
foi certinho em um hospital de plantão
que rápido já deu  solução
e não gastou nem um dinheiro



mas a memória do Armando era boa
reconheceu que uma enfermeira era
filha do dito delegado
ele puxou ela de lado
e perguntou- :seu nome não é Vera?



a moça pensando que era um elogio
confirmou seu nome para o Armando
que pegou ela pelos braços
e com uma corda fez um laço
que no cavalo saiu disparando



encontrou com o cangaço que o aguardava
e continuaram para Jacobina
o endereço do delegado
já estava confirmado
quem iria dar era do Bento a menina



Cris gemia de muita dor da picada da peçonhenta
Armando parava o cangaço para descansar
num vacilo num descuidado
deixam  filha do delegado
do nada escapar



a Vera sábia bem cortar caminho
chegou em casa contou tudo para o pai
seu Julho Bento tomou a decisão
pediu para o coronel Murilo por em ordem seu batalhão
e enfrentar o tal rapaz



para preservar a vida de Cris
Armando entocou ela bem escondida na mata
pegou seu cangaço e foi pra cima
lutou com a polícia de Jacobina
e pegou Julho Bento pela gravata



e disse para o delegado:-
um dia você me pois na cadeia
lugar triste de mais e sofredor
hoje minha vingança chegou
com tu vou fazer coisa feia



_Tertulino  vem cer o que faz
com quem não da perdão
primeiro da um tiro no maxilar
para o cabra deixar de falar
depois um tiro em cada mão



o cangaço de Armando venceu o batalhão
de Murilo um coronel militar
cortou a cabeça do delegado e pois numa bandeja
e disse para o cangaço: isso é para que vocês vejam
o destino de quem querer me atrasar



-a vingança foi cobrada vamos ver Cris
saíram em disparadas em seus cavalos
ligeiro para onde a Cris estava
mas encontraram a moça deitada
com seu par de olhos fechados



fria como o inverno faz ser
morta da picada da cobra
nem só o Armando mas a companhia inteira
disparou numa choradeira
de saudade da linda senhora



Armando descobriu um santo mas cobriu outro
reuniu todos do seu cangaço
e disse que sua missão estava cumprida
nomeou o seu barriga
e disse:-você faz o que eu faço



vai avante com esse cangaço
que eu vou cuidar dos meus velhos queridos
vai cobrar a sua vingança
que eu fico na esperança
de um dia rever o amigo!



"fim"




Poema:  "Contos de cangaceiros"


Data:30/01/2013.



contato:(55) 11 031 969429975(oi)

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