quarta-feira, 18 de setembro de 2013

'AS BORDADEIRAS DE PASSIRA-PE."

           Passira do solo pernambucano...terra do bordado

A bordadeira de Passira
tem um  jeito especial pra bordar
seus bordados são afamados        
no estrangeiro e por todo lado
ela não borda sem caprichar




seus  bordados dão vidas aos tecidos
a bordadeira domina uma agulha na mão
borda lençol borda toalha
da moça borda a saia
do moço de banho ela borda o calção




como é lindo o bordado da bordadeira de Passira
outro igual nunca vi to pra vê    
             a bordadeira de bordar nunca cansa                    
sabe usar o novelo ou a trança
como o peta que poesia sabe escrever



ela borda no linho
   ela sabe bordar
   ela faz com capricho
    pra ficar bem bonito
       faz sem pressa do manual terminar  




de bordado em bordado as bordadeiras
                 bordam da cidade uma história                  

pra fazer sua arte que encanta
bordando ela brinca ela canta
ela borda  qualquer dia qualquer  hora




 a bordadeira de Passira
            tem orgulho de fazer seu oficio      
       é charmosa bonita elegante
      pra bordar é disposta bordar todo instante
       é mulher de honrar compromisso

                       


Passira é mesmo a terra do bordado
tem o shopping no alto da esperança
pras bordadeiras um lugar especial  
    pois no shopping tem até festival        
pra expor o bordado que encanta    




cada bordadeira tem seu estilo de bordar
 não tem mistério nem tampouco segredo
desenrolando  do novelo com sua agulha a linha
bordam panos  pro quarto e também pra cozinha
bordadeira sempre usa um dedal em seu  dedo




Passira terra de gente humilde e trabalhadora 
entre as cidades do solo  pernambucano
és tu entre todas a terra do bordado 
   parabéns me deixastes encantado
       de ver suas bordadeiras bordando !









'FIM"


Poesia: As bordadeiras de Passira.


Jose severino da silva neto.

Setembro de 2013.




























'FELIZ ANIVERSÁRIO MARCELA"


                    Quem tem boas amizades faz a diferença...deixa saudade!


Minha vida é de Deus...Ele ilumina os meus caminhos.


A minha família é de Deus...Ela é abençoada.


Rogo a Deus não só pela  minha felicidade...mas pra felicidade de todo mundo.

Caminhar com Deus é a certeza de  um  destino certo...Vida eterna com os  salvos.


Espero comemorar essa data de aniversário muitas outras vezes...Deus a de me honrar.


Levo comigo a certeza de um amanhã melhor...e você vai estar comigo.


A certeza de um dia melhor é plantando o bem hoje...Amanhã a gente colhe a bonança,a paz eterna !






O "Blog de Poesias" deseja a você um excelente dia de aniversário. Que Deus possa a cada dia mais te abençoar ricamente,em todas as áreas da sua vida.



Cortesia do Blog.(Jose severino da silva neto).



18/09/2013.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

"A HISTÓRIA DE FENFEM"



Nem tudo que  brilha é ouro...não se iluda!


um dia aguniado com a seca
desidil fazer imigração
cansado de ficar com a mão empolada
de tanto arrastar enxada
o matuto tomou a decisão


 imigrou -se  para São Paulo
vendeu tudo o que tinha
pra comprar sua passagem
tirou os bichos das pastagem
uma mula magra e uma vaquinha


despediu da parentela e amigos
e seguiiu então  estrada
ganhar dinheiro e muita fama
era o que mais o bacana
viajando então sonhava


o cabra quando chegou em São Paulo
estranhou ver tanta gente no lugar
assombrado perdeu a coragem
que já foi comprar a passagem
pra sua  terra poder voltar

mas quando ele ia para o guichê
um rapaz  pediu pra ele não voltar
e disse: pode contar comigo
eu sou o seu amigo
e comigo vai morar

o matuto aceitou o convite do moço
logo que chegaram na casa do rapaz
ele falou pro cabra da roça:
fique a vontade a casa é nossa
relaxa toma uma quente fica em paz

o matuto  nem desconfiou que o moço
era um moço assumido que era guei
e o guei  ao Fenfem começa a falar:
tira a roupa e vai se banhar
no entanto eu já me banhei

Fenfem acanhado vai pro chuveiro
de repente do nada ele vê uma mão
e uma voz dizendo  assim:
o moço da roça eu to afim
de esfregar em você o sabão

o Fenfem era tão ingênio
que não percebia o que estava acontecendo
acanhado para o moço respondeu:
 deixa que esfrego eu
e eu já estou te aborrecendo

o guei entrou pelado no banheiro
e foi pondo a mão no bingolim do Fenfem
o matuto deu um salto pra fora
e disse:abra a porta vou embora
 comigo nem vem que não tem

muito avexado  vestiu a roupa
 do sofá da sala pegou a mala
e do vigésimo quinto andar
com medo de no  elevador entrar
o matuto do prédio desceu  escada

caminhando cabisbaixo sem direção
topou de cara com um poste
um cidadão por sinal educado
com um certo jeito teve o cuidado
de levantar o cabra do norte

o cidadão perguntou :qual o seu nome
e  pra onde vai e de onde vem?
eu vim duma cidade do norte
arriscar nesse chão minha sorte
e o meu nome é Fenfem

o homem para o matuto se apresentou:
sou bancário me chamo Vava
mas te dou a intimidade
pela nossa grande amizade
pode me chamar de mamá

até parecia ser uma sina para o Fenfem
pois não era que o moço que lhe ajudou
feito como alguns minutos atrais
pois não era que o rapaz
era outro boiola  que o Fenfem encontrou

mas você pensa que ele percebeu?
pode crer  no que falo eu não minto
a onde o Fenfem nasceu e foi criado
não tinha mais nem lésbica nem viado
os que existiram  foram extintos

o matuto aproveitando a ocasião
 pediu emprego pro camarada
o efeminado sem perder tempo
levou ele para o seu apartamento
lugar que ele trabalhava

na chegada servil um café para o Fenfem
e disse: eu vou no quarto e volto já.
o matuto nunca tinha pegado um na mão
celular que estava posto a um balcão
e que não parava de tocar

logo o rapaz veio atender o celular
a prosa do moço era assim:
faço gostoso completo
tem espelho colado no teto
 o serviço que eu faço é completo

Fenfem parado como uma mula empacada
só ouvia e queria entender
do homem qual era a profissão
pois como trabalhava o cidadão
o matuto queria aprender

para que os dois podecem prosear
o rapaz desligou o telefone
o Mamá perguntou  pro  Fenfem:
pra onde quer ir e de onde vem
e qual é o seu nome?

o meu nome é Fenfem de Parreira
eu vim da Vila Rica
mas das  catingas meu senhor
deixei pra traz uma dor
pra trabalhar nessa terra bonita

lá eu  trabalhava de lavrador
mas desejo aqui aprender
do mesmo jeitinho que tu trabalha
sem mesmo  sair de casa
se não for incomodar você

e o Mamá liga o telefone
e em poucos segundos já começa a tocar
mesmo que você me pagasse Cris
pra sair do Brasil pra París
eu não iria só trabalho em meu lar

feito um tiro de espingarda
ligeiro o coração do matu danou-se a bater
foi que  como trabalhava  Mamá
só no telefone em seu lar
Fenfem do mesmo jeito queria fazer

de repente do Ap toca a  a campânhia
pra dentro entra um moço alto vistoso
e segue para o quarto com o Mamá
que pede para o Fenfem aguardar
e disse que só iria fazer algo gostoso

na plenitude da ignorância  do matuto
imaginou que o Mamá fosse cozinheiro
daqui a pouco ele ouve uma gemessão
procurou de onde vinha a direção
que por sinal era do banheiro

logo vem os dois do quarto pra sala
e o home alto vistoso pega a carteira
e para o Mamá da uma nota de cem
dizendo: até a semana que vem
pra continuar a brincadeira

o Fenfem levanta do sofá
e para o Mamá faz a exclamação:
gostei de ver seu Mamá
ver o senhor trabalhar
sem cara feia mas com animação

foi que  o moço que acabou de sair
disse que logo iria  continuar a brincadeira
o seu inteligente  dotô Mamá
se não for incômodo pode me ensinar
trabalhar da sua maneira?

o Mamá pensava que o Fenfem
se tocou do que ele trabalhava
então disse ele para o matuto de Vila Rica
te ensinar em nada me complica
e nem  vou te cobrar nada

o matuto deu um pulo pra cima  do moço
e deu um  abraço  bem forte
no intimo ele disse assim:
o homem gostou mesmo de mim
aqui eu dei muita sorte

o Mamá pegou um caderno e uma caneta
e anotou o nome do cabra inocente
e assim passou a falar:
fica em paz pra você vou passar
 dez por cento dos meus clientes

Fenfem ansioso fez a pergunta:
e quando eu começo a trabalhar?
o efeminado então respondeu:
depois de um cliente meu
com o próximo você vai começar

e a campânhia toca novamente
e o Mamá vai atender
antes de seguir para o quarto
ele fala pro Fenfem num tom baixo:
o próximo quem  atende é você

o matuto na ansiedade pelo trabalho
caminhava no Ap pra lá e pra cá
o olho do Fenfem regalou
quando vil o quanto que o cliente pagou
pelo o serviço do Mamá

o Fenfem fixou os olhos na porta
e não via a hora da campâhia tocar
de repente feito uma cigarra ela tocou
no Ap um negão forte entrou
e o efeminado disse: Fenfem vai trabalhar

o matuto com o negão entrou no quarto
quando o sujeito começou a fazer a trama
o Fenfem perguntou qual era o trampo
  o negão já nu pegou no tranco
e jogou o matuto pra cima da cama

foi um corre da qui um corre de lá
e o negão sem entender nada
falou para o cabra da outra cidade:
nossa seu trabalho tem novidade
você vai ganhar uma dinheirada

o Fenfem sacou do bolço um canivete
e apontou  na direção do moço
disse: se você não me deixar em paz
sinto muito  meu rapaz
eu arranco o teu pescoço

o negão se vestiu e saiu em disparada
o Mamá que tomava um vinho
admirado no ar sussurrou:
nossa como o Fenfem brincou
com o negão tão rapidinho

e com o canivete o matuto  veio pra  sala
e para o Mamá falou com um olhar de maldade:
mode que não sei porque tanto mal
mas não vai se aqui e nem nessa capital
que eu vou perder a minha virgindade

virado na gíraia escabriado o Fenfem
disse mais: você me abra a porta agora
e ligeiro me traz pra cá minha mala de viajar
que nesse mesmo instante desse lugar
decepcionado  eu vou me embora

o coitado do Fenfem estava azarado
perambulando de noite na praça da sé
a ele pediram uma informação
do metrô a onde era a estação
por sinal foi uma mulher

ele respondeu para a senhora vistosa:
dona eu não sou da qui eu vim do interior
eu falo com uma pura sinceridade
eu não conheço essa cidade
na verdade eu nem sei a onde estou

a moça fingiu que teve pena dele
e perguntou se ele estava com fome
ele respondeu para a rapariga:
moça pra encher minha barriga
até pedra esse homem come

a rapariga estava sem grana e queria beber
 ela levou  o Fenfem para um bar
e fingindo está com pena do moço
pegou na mão dele abraçou seu pescoço
e pediu pro garçom um conhaque "Dubar"

o matuto pensando que ela tinha dinheiro
pediu na chapa um pão com manteiga
a dona era da quele lugar prostituta
e falava: garçom me escuta
agora me traz uma cerveja

e o Fenfem com uma fome de leão
pediu um prato feito pra comer
enquanto a rapariga
ia pedindo bebida
até umas horas pra beber

de repente com muita educação
a dona pede licença e para o banheiro partiu
e a dona seu menino
dela o rumo o destino
até hoje ninguém sabe ninguém viu

o dono do botéco chamou a polícia
a polícia levou o matuto para a delegacia
o delegado nos tramites da investigação
pergunta: o meu caro cidadão
a quela mulher você conhecia?

o matuto responde: seu delegado seu dotô
eu vim de longe não sou dessa terra
para o senhor eu me prósto de joelhos
e aqui estou como cego em tiroteio
eu não conheço  e nunca tinha visto a cara dela

o delegado pergunta:
e agora quem a conta vai pagar?
o matuto como se fosse normal
sorrindo responde para o policial:
eu pago quando eu começar trabalhar

o delegado pensou que o cabra
estava mangando  dele na cara de pal
bravo retrucou: seu palhaço seu tonto
eu não brinco no que conto
e me respeite que eu sou policial

o matuto   ficou sério calou a boca  
e feito uma criança disparou  na choradeira
pois ele ficou muito espantado
achando que o doutor delegado
ia deixa-lo preso na cadeia

conversa daqui conversa de lá
o delegado deu para o matuto o alvará
mandou ele pegar sua mala
e se picar na estrada
e para a catinga então voltar

Fenfem feito raio saiu ligeiro
destinou-se para o terminal Tietê
a assistente  social deu a ele a passagem
e para aumentar a bagagem
deu uns lanches para ele comer

mas antes de seguir seu destino pra roça
o matuto fez questão de falar:
aventurei e aqui tentei a sorte
mas prefiro o azar no norte
do que  aqui  nesse lugar

Fenfem voltou para sua terra natal
e se ajuntou com a sua parentela
viveu mais uns cinquenta anoa de vida
e depois deu partida
num caixão  pra debaixo da terra!





"FIM"                                                                                      



Poesia :  A história de Fenfem.

Poeta : Jose severino da silva neto.

Data : 2012.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

"O SONHO DE UM SERTANEJO"


  Não deixo a vida me levar...levo a vida sonhando.


Vou me embora do sertão pois a vida aqui então ta dura de viver
 secou a água da cacimba de casa também a do pote e da moringa
vou embora vou agora não me ignora que demora aqui não vou fazer
adeus sertão querido vou me embora não vou corrido mas logo volto pra te vê
 tamanha é a seca que aqui  impera que teu filho dessa terra de fome aqui não vai morrer


o pasto ta seco o gado ta magro não vai pro corte e pro sertanejo a sorte leite não da não
da roça  que plantei  dela nem se quer um fruto experimentei tudo a sequidão queimou
espero que na minha volta meu par de olhos possa encantar de cara nova meu sertão
vê  as folhas dos pés de umbu bem  verde gado não magro nem passando cede vê molhado esse chão
vou me embora e vou agora  mas não  me esquecerei  de você meu sertão

como eu não sei o tempo certo de que vou voltar  a  painho por favor peço ao senhor  pra cuidar
do mundé que deixei armado a beira do roçado que por sinal foi mirrado causado pela tal da sequidão
 a Justino meu menino fica pra cuidar  na tarefa de rachar lenha boa de queimar pra senhora sua ia-ia
e também pra fazer companha a minha veia  sua mãe Maria  pra onde ela for por favor o acompanhar
 a mãinha   peço que não fique agoniada  fis promessa pra santa Barbara e aos anjos pra me guardar

eu vou partindo vou andando saudade deixando lembranças levando com os olhos chorando de dor
não sei o que vou encontrar lá na frente só sei que vou deixar minha gente pra aventurar minha sorte
 vou levando na bagagem minha fé muita coragem pra fazer essa viajem pro lugar a onde vou
não dou liga pra quem diga que eu sou analfabeto a onde eu for meu Senhor vai ta por perto com teu amor
e quando eu voltar endinheirado com o trabalho de lá minhas contas vou pagar vão me chamar de doutor

vou trazer uma vitrola um rádio de pilha Motorola um boné bonito escrito o nome do time Palmeiras
vou comprar a fazenda do seu Germano e já estou fazendo plano de mandar irrigar toda a nossa roça
vou construir uma casa bonita e de fora meu povo não fica afinal por sinal nós somos dos Oliveiras
vou trazer de lá tudo que der pra comprar eu não vou perder tempo nesse tempo não vou dar bobeira
aqui vou me despedindo já é tarde então vou indo ta bem longe meu destino desde já to sentindo canseira

meu gibão de couro que ta na casa do velho Louro painho mais tarde pode buscar e se apossar desse traje
meu caçuá de carregar farinha que ta emprestado pro acomodado velho Zequinha mãinha depois vai pegá
minha cartucheira que ta em cima da cristaleira já dei ordem pro seu Junqueira  pegar  até eu volta
e você minha filha Betinha dos filhos a caçulinha não esquece que primeiro cresce pra depois namorar
minha gente querida não chorem assim na minha partida fico tristonho não quero meu sonho vê ofuscar

pela zoada que vem da estrada é da rural do seu Genival que ta fretada destinada rumo a nova rodoviária
ah antes da minha partida a minha égua de corrida pro seu Julho ta vendida ele vem buscar é dele
Vera rainha do lar de mão pura  não vou te deixar deixei  dinheiro no travesseiro pra você e a meninada  adeus minha gente seu Genival com sua rural parou na frente do quintal agora vou seguir estrada
 não sou bem de leitura e nem de escrever mas prometo fazer com gosto e prazer oração pros de casa

pra que tanta buzinada se a viagem nem ta atrasada adeus pessoal  me apressa o Genival ta caducando
Justino avisa ao velho que já to indo só to me despedindo  oferece rapadura pro sem dentadura comer
o que foi seu Genival você ta passando mal ou pifou sua rural pra você tá assim chorando
se o senhor não me falar  não parar de chorar sinto muito mas já está muito me preocupando
mãinha faz uma garapa de açúcar pra vê se  do velho assusta o mal que ele ta passando

quer saber seu Oliveira esse velho que fala contigo que por sinal é teu amigo não chora sem motivo não
eu sou um sujeito que não tem o feito de desmantelá a felicidade de ninguém mas não me couvem se cala
a mãe que te amamentou que seu pai abandonou morreu de morte morrida ta estendida num caixão
 da velha a sentinela não tem flor e nem vela a casa ta cheia de gente bonita e feia só não daqui não
agora você me fala a gente segue a viagem ou aqui mesmo para pois de você preciso saber a decisão

seu Genival não me leva mal e assim todos aqui presente senti de repente desejo de  ir até o meu quarto
sertão sofrido o que tu fez de mau pra tanto castigo não tem pena de mim e ainda enfim me  devora
cade as roças que plantei pra onde foi o sonho que sonhei o que foi que de você ganhei é sério tu enoja
e pra aumentar minha dor minha mãe querida dessa vida Deus levou e por favor não me ignora
hoje eu cancelo o meu sonho de castelo mas saiba disso que não desisto do teu chão sertão ir embora

seu Genival já decidi não vou mais viajar por aqui vou ficar minha mãe vou enterrar  viajo outro dia
 te  convido não imploro a ir com a gente no velório da falecida minha mão que eu sei que me amou
mas o que ta acontecendo o tempo lá fora agora ta escurecendo ou de mais eu to vendo será  livusia
 é não é chuva caindo nunca é tarde é bem-vindo agora ta lindo tendo água a magoa no passado sentia
agora descobri com o som do trovão que ouvi que esse meu sertão querido perder seu filho não queria

me perdoa sertão querido não me deixa esquecer que com chuva ou sem chover não vou te deixar
vou  pegar o afoice a enxada a terra ta molhada a cacimba encharcada acolheita vai ser boa viajar to fora
mas pra quem já viajou que Deus o guarde a onde for e se um dia quiser voltar a terra ta no mesmo lugar
e se tem alguém planejando de mais logo está viajando não to gorando mais é bom para pra pensar
no sertão nasci também cresci hoje aprendi quem corre cansa e de vagar alcança e também vai chegar!



'FIM"


Poema: O sonho de um sertanejo. 

Poeta: Jose severino da silva neto.

Setembro de 2013.

  




































"FELIZ ANIVERSÁRIO VANESSA"

                  Senhor meu Deus,em ti me refugio;salva-me e livra-me de todos os que me perseguem...


Vanessa,eu creio que,você a de me perdoar, da minha ausência pra compartilhar esse momento tão feliz da

sua vida e  do Dimas...Mas não tirando proveito da mansidão de vocês, tenho a convicção que,os amados

vão me perdoar. Desde já quero parabenizar pelo seu parto que,ocorreu tudo bem,e,nasceu essa criança

tão linda e saudável. Eu até imagino como o Dimas está se sentindo de felicidade.  O que eu mas desejo de


coração ,é que Deus abençoe ricamente essa princesa que,carrega um nome de uma personagem bíblica

que,tem uma parcela muito grande de aprendizado para nós( sther). Eu seus amigos,sua família ,todos seus

amigos que, te apoiaram lado a lado ,te desejamos um feliz aniversário com muita paz e muito amor...E

parabéns;pois Deus é contigo...te deu de presente essa linda criança.

Paz,amor,saúde e prosperidade em todas as áreas da sua vida é o que seu irmão amigo Neto, deseja de
todo coração!

"Eis que os filhos são herança do Senhor,e o fruto do ventre o seu galardão"( Salmos 127: 03 ).

Cortesia do "Blog de poesias",com amor e carinho pra Vanessa e Dimas.(esposo).

Jose severino da silva neto.

Setembro de 2013.






"FELIZ ANIVERSÁRIO BARINE"





Barine que,não  só hoje ,mas todas as datas do seu anversários sejam benção...


Em meados de 1990 do dia 11 de Setembro...Nasceu uma pessoa muito especial;
Uma boa mãe ,amiga,irmã,filha,enfim,nasceu a nossa amiga Barine.
O "Blog de poesias",deseja junto  com seus amigos um feliz aniversário,repleto de paz ,amor e sucesso.
Ainda que as vezes pisamos na bola com uma amiga ,isso não pode ser generalizado;pois depois de um arrependimento,a gente sendo perdoado da pessoa que a gente pisou na bola;a nossa união cresce mais do que já era...Barite o Blog de poesias,juntamente com seus parentes e amigos queremos,te desejar um feliz aniversário repleto de paz ,amor ,saúde e prosperidade,em todas as áreas da sua vida.
E que Deus continue te abençoando cada vez mais...e Deus é contigo!



                                                        "FELIZ ANIVERSÁRIO"!



Cortesia do "Blog de Poesias".


Jose severino da silva meto.

Setembro de 2013.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

"O CADERNINHO E A POETISA"



Ah se a poetisa soubesse o quanto ela me encantou...



Nas pautas de um caderninho surrado
a poetisa muitas coisas escreveu
 o caderninho surrado é segredo é sagrado
onde não pouco mas um bocado
a poetisa seus escritos   releu

no seu caderninho surrado tem páginas manchadas
de pingo de lágrimas que dos olhos dela  escorreu
de quando ela escrevia sua agonia passada
que deixou ela muito magoada
que até hoje a poetisa não esqueceu

nas pautas do seu caderninho surrado
ela escreve desabafa o que sente
também escreve trechos de amor pro amado
mas o que escreve é segredo é sagrado
e o que escreve é verdade não mente

guarda bem guardado seu caderninho a poetisa
como quem guarda um tesouro pra um dia poder usar
do jeito que vem  do mar o passar da brisa
escrever  no caderninho surrado precisa
a poetisa que escreve sem parar

já escreveu o que aconteceu de bom e também ruim
o trecho de amor pro seu amado faz causar emoção
esse trecho não esqueço é bonito do incio ao fim
até parece que a poetisa escreveu esse trecho pra mim
é bonito o escrito propicio pra ocasião

ah se a poetisa soubesse o quanto ela me encantou
com seu caderninho surrado onde ela gosta de escrever
suas agonias e poesias dedicadas ao seu amor
a história da poetisa não conto quem me contou
é segredo é sagrado não interessa à você!


"FIM"

Poesia: O caderninho e a poetisa.

Jose severino da silva neto.

Setembro de 2013.













"A DISTÂNCIA E A SAUDADE"

     A distância causa  saudade...Mas não apaga o nosso amor do coração...


Quando me pego pensando em você não quero mais me deixar
alias já faz bom tempo que todo tempo só penso em te amar
seguindo na estrada da esperança rumo à te encontrar
não me desanimo não me afino pra dor da saudade
faço de tudo um escudo não desanimo de caminhar
na estrada da esperança na esperança de te encontrar

quando eu te encontrar não sei mais talvez vou me  calar
 pra ouvir melhor olha só a voz que anelo escutar
que vem do teu coração depois então vou falar
declaração de amor ah eu sei eu vou nem um pouco ficar calado
no calor do encontro da gente a saudade vai pro ar
enquanto um bocado e tanto a gente faz se  amar

estradeiro hoje sou pra encontrar meu amor que está longe de mim feito a lua
peguei uma carona no transporte do amor que passou na minha rua
ajudar os apaixonados do transporte de sul a norte é missão sua
na bagagem vai a coragem de não ser desapontado
também uma esperança avivada bem temperada cozida e não crua
amor de aventura por favor criatura não insinua

me espera meu bem que eu vou bem pra  encontrar logo contigo
da saudade a dor é bruta me machuca  mas sendo de você que fazer eu nem ligo 
quando me apaixonei por você  eu sabia que correria este perigo
mas logo mais não vai mais a saudade me maltratar 
não vou mais afinal desse mal penar o castigo
meu sonho eu proponho por inteiro dividi-lo contigo

o sonho de viver com você num canto bonito eu insisto esse feito
vamos fazer do carinho do amor meu amor nosso leito
e se vamos fazer meu querer é que a gente faça  bem feito
me espera meu bem que vou bem no transporte do amor
pra matar a saudade de você só vai ser te encontrado é o jeito
ainda que ela dói  aqui pra nós se é pra te vê essa dor meu amor eu aceito!




"FIM"




Poesia: A distância e a saudade.



Jose severino da silva neto.



Setembro de 2013.



































sábado, 7 de setembro de 2013

"TE AMO"

     Nem a distância  distancia meu amor por você...



Meu gosto da gosto de ter esse gosto 
que é o gosto de gostar de você
minha alegria me da alegria de sentir essa alegria
que é a alegria de te amar todo dia


se eu me vestir do  avesso ainda assim não me esqueço
que  mesmo do avesso não deixo de te amar
quem finge é traído pelo fingimento de alguém que foi fingido 
por isso que eu não finjo pra não ser fingido e de você esquecido


quem te tem nunca tem o que tem o desprezado
sou feliz como quis o homem que não foi amado
nem a distância distancia meu amor por você
se te amo já não clamo como clama quem quis te ter


quem tem  teu amor já não passa o que passou quem morreu sem amar 
no teu oceano já fis plano de cedo ou mais tarde eu pode mergulhar
no teu caminho desafio lado a lado  calor ou frio eu descaminhar 
quem ama não reclama de quem ama onde tem que está


no ponto que já está pronto pro cupido desembarcar
faz tempo que nesse ponto eu já estou pronto pra te amar
no rio que passa o navio levando lembretes de amor
nesse rio você nem viu o dia que teu bem mergulhou


te amo !




"FIM"

Jose severino da silva neto.


Setembro 2013.



















"FELIZ ANIVERSÁRIO CIDIANE"


    A mulher sábia edifica a sua casa...Continue sempre assim, amiga irmã.




Em 07 de Setembro de 1989,uma nova estrela se fez brilhar no meio de nós.
Nasceu uma mulher destemida, amiga,boa filha ,e, temente a Deus.
Hoje,nós junto com sua parentela ,desejamos um feliz aniversário...Repleto de muita paz,saúde,e,sucesso em todas as áreas da sua vida.
Cidiane,nós da congregação Batista Esperança,te amamos e sempre iremos te amar!
Feliz aniversário!



Cortesia do "Blog de poesias".

07/09/2013.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

"SEJA CULTO VALORIZE A SUA TERRA NATAL"




Passira terra de gente humilde...A tua beleza,tua história encanta.

rodape







Serra da Passira


Gente sem assunto que não refreia a sua língua
cedo ou mais tarde vai penar pelos maus atos
pensa que passa batido mas esquece que não despercebido
nem percebe que segue na rua dos perdidos
e na lida da vida seus intentos serão frustrados


sem graça se acha com as besteiras que faz
o aparecido para aparecer faz de tudo pra chamar atenção
não respeita os sentimentos de ninguém
a reza que ele preza nem tem o amém
nem sei se o endivido atrevido tem coração


é fingido frio calculista e desconhece o amor
não sei talvez sua revolta até possa ser por ser mal amado
mas independente de tudo nada justifica seus maus feitos
o que da para entender é que  o sujeito
 na escola da vida não foi  matriculado


apreciando as postagens na página do meu facebook
senti uma repulsa com o que postaram para difamá
a imagem de uma cidade que da saudade de quem fica
quando a gente de repente para outra cidade imigra
eu falo de Passira minha cidade que saudade tenho de lá


alguém sem criatividade postou uma placa com o nome da cidade
com uns dizeres sem graça e de muito mal gosto
não acredito que quem fez a postagem nasceu em Passira
pois o povo passirense tem cultura e valoriza
a sua terra cultura e aliais tem mais tem brilho no rosto


o recado vai em especial para o autor da  postagem no facebook
quando você estiver sem criatividade ou um assunto para postar
a melhor coisa que você pode fazer é nunca fazer algo que não edifica
pois se fazer saiba você que de circo você é um artista
um palhaço que sem graça não faz o povo rir mas sim chorar


Passira cidade Pernambucana não sou teu filho mas aprendi a te amar
sei um pouco da sua história do seu folclore do seu povo amável
é você afamada pela cidade do bordado
teus filhos são hospitaleiros e educados
tua beleza não tem fim assim é perdurável


aqui encerro meu desabafo nessa poesia rimada
anelando que o recado possa servir como lição
pois quem difama qualquer cidade que seja
vive num mundinho pequeno pra tristeza
de toda uma nação!




                Olha ai em cima a desonra pela cidade Passira que,alguém se cultura fez.





"FIM"


Jose severino da silva neto.


Setembro  2013.



















Hino
Letr








Hino

HinL:                                        letra: Professor Jurandir de Barros Filho
Acordar suave
É dizer Passira
Jovem município
Que progresso inspira.
Passira, teu povo unido,
desde o alvorecer,
sempre irá lutar
para melhor viver.
Há anos vividos
tu eras chamada:
Malhada do Boi
ou mesmo Malhada.
És cidade simples
mas que tens cultura.
E o teu avanço
tua gente augura.
Em mil novecentos
e sessenta e três
a  emancipação
Bem viva te fez.
Os nossos distritos
progredindo estão
prova do trabalho
da nossa união.
Tua alta Serra,
que teu nome tem,
é admirada
És de Pernambuco
um lugar bravio,
cheio de esperança
e amor gentil.
Terra de poetas,
de boa agricultura,
onde a nossa gente
trabalha com fervura.
O nosso bordado
de grande valor,
também conhecido
no exterior.
Temos a cerâmica
de boa utilidade,
um bom patrimônio
de nossa cidade.
Passira, tua bandeira
com as cores do Brasil,
acena, bela e altaneira
para teu povo varonil.
Nossa liberdade
nunca irá faltar
se todos soubermos
nosso amor doar.





"fim"







































terça-feira, 3 de setembro de 2013

" JESSICA FERNADIS"

                     Você merece ser lembrada dos seus amigos que te amam...Hoje a festa é sua!                  


No dia 04 de Setembro do ano de 1999,uma nova estrela veio brilhar no meio de nós.
E como é gostoso tela como amiga Jessica;você é uma pessoa muito especial para nós; porque,você tem tudo o que faz de alguém,um ser humano que,da gosto de convier junto.
Seus amigos, juntos com toda a sua parentela te deseja bem lá do fundo do coração,com imenso amor e carinho,um excelente dia do seu aniversário;repleto de paz,saúde,  prosperidade,e, sucesso em todas as áreas da sua vida!  




       Nós do "Blog de poesias",também te desejamos Jessica,um excelente  feliz dia do seu aniversário!


     Cortesia do "Blog de poesias",para a aniversariante do dia que,está no facebook do Jose vienira neto.



                                         São Paulo,04 de Setembro de 2013.



                       


                Receba como um presente do seu amigo do facebook,Jose Vienira Neto.