A história que eu viu contar
não é imaginária e nem ficção
é baseada em fatos virídico
a onde o cômico eu aplico
pra dar graça na ilustração
num,a cidade desse nosso imenso Brasil
no solo do Pernambuco
bem na cidade de Passira
que dona Regina deu a vida
ao Dunas maluco
o apelido de maluco no rapaz
quem apelidou foi seus amigos passirense
é que do jeito que água mata cede
o Duna só vestia roupa verde
ta na cara que o cara é palmeirense
no dia da festa de sua formatura
só não riu quem não viu o engraçado
no salão a orquestra tocava
enquanto Duna com uma vassoura dançava
por sinal de verde todo trajado
sem preconceito cada um tem seu gosto
mas o Duna é muito engraçado
o cabra só dormia
depois que ele vestia
o seu pijama de bolinhas verde estampado
logo que que o Dunas ficou rapaz
tomou uma séria decisão
de ir pra São Paulo ganhar dinheiro
para quando retornar passar a ser fazendeiro
cansou de ser empregado queria ser patrão
foi numa tarde de Domingo
que o jovem se despediu da família
a emoção fez a sua geente muito chorar
mas quem mais chorou foi a dona e Regina e seu Josafá
Dunas gosta de umas cachorradas
que até queria levar na bagagem os bichos
o Hulck,a Richer e a Rayara
mas o seu pai disse: Esses animais não cabem na mala
pra cuidar deles eu ma encarrego disso
enquanto Dunas seguia viagem
as sua lágrimas o seu rosto molhava
pois começou vim muitas lembranças
das recentes e da sua infância
a saudade no peito do Dunas já apertava
eu já fis muitas viagens
e sempre levei de carne uma farofa caprichada
até parece piada minha gente
mas o cabra faz diferente
leva farofa de macarronada
depois de muitas horas de viagem
em Sã Paulo o moço chegou
mas afobado de ver tanta gente
logo veio em sua mente
voltar pra casa agora mesmo eu já vou
mas resolveu lutar pelos seus sonhos
foi morar por alguns dias com um parente
deu sorte logo já estava empregado
com dinheiro sua maluquice ficou dobrado
tudo que comprava estampava: Sou palmeirense
mesmo morando em São Paulo
de vestir roupa só verde ele continuou
um dia para assistir uma partida de futebol
um amiga de nome Karol
pra fazer companhia o Dunas ela convidou
o jogo foi no estádio do Morumbi
jogava Corinthians e São Paulo
sem se da a conta do perigo
mas não é que o nosso amigo
de palmeirense foi trajado
para que o Duna não fosse lixado
o juiz parou o jogo
a polícia foi acionada
para do estádio fazer com o moço a retirada
e assim acalmar o povo
o Dunas entrou para o clube dos papais
de amor pela sua filha seu coração explode
a menina tem uma beleza
feito como tem uma princesa
o nome dela é Nícoli
o moço da história gosta de festas
mas a preferida é a de São João
pois lá em Passira ele dançava quadrilha
coisa que muito bem fazia
que quando dançava a poeira levantava do chão
o Duna pode ser maluco
mas tem ele um bom coração
ele fica muito chateado
quando vê algum malvado
praticando um ato de humilhação
certa vez ele escreveu uma redação
era uma prova para um emprego novo
deixou numa folha registrado
que se fosse presidente teria mais cuidado
de acabar com a miséria do povo
como todos nós que trem sonhos
não é diferente o moço da história
mesmo morando com conforto
o maior sonho do moço
é ter a sua casa própria
com tempo de vida em São Paulo
o moço de cor verde não vestia mais
agora era uma nova moda
que sai de dentro da sua caixola
começou a se vestir da cor lilas
é claro que tudo escrito nesse cordel
não passa de uma brincadeira
a onde foi formada uma amizade
de respeito e qualidade
e nem de mentira mas verdadeira
agradeço ao amigo Dunas
que me permitiu criar essa história
dedico ao povo de Passira
que muito me fascina
que não sai da minha memória
obrigado caro leitor
por sua atenção tão preciosa
agora tenho que partir
vou tentar descobrir
quem me autoriza escrever outra história!
'FIM"
Poesia: A história do Dunas
Poeta: Jose severino da silva neto.
30-10-2013.
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